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‘Que aconteceu não tem justificativa’, afirma amigo de homem negro morto no RS

João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi assassinado após ser espancado e asfixiado no estacionamento de um supermercado

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João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi assassinado após ser espancado e asfixiado no estacionamento de um supermercado (Foto: Reprodução)

João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi assassinado após ser espancado e asfixiado no estacionamento de um supermercado
(Foto: Reprodução)

Na noite de véspera ao Dia Nacional da Consciência Negra, a cidade de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, foi palco de um crime brutal. O soldador João Alberto Silveira Freitas, negro, de 40 anos, morreu após ser espancado e asfixiado por um segurança e um policial militar temporário, no estacionamento hipermercado Carrefour. As imagens da agressão foram gravadas e provocaram comoção em todo o Brasil.

O espancamento começou após desentendimento entre Beto, como era chamado pelos amigos, e uma funcionária do hipermercado. Após a repercussão do caso, o Carrefour disse que vai romper contrato com a empresa que responde pelos seguranças. Além disso, a Polícia Militar do Rio Grande do Sul informou que irá expulsar o agente temporário da corporação.

A reportagem da Super Rádio Tupi conversou com Robson Leite, amigo de Beto, que lamentou a morte do rapaz e fez um desabafo. “Uma pessoa do bem, que nunca se envolveu em problemas. Então para gente está sendo bem difícil, ainda mais hoje sendo o Dia da Consciência Negra, um negro sendo espancado até a morte, sem ter provas de que tenha feito algo. E mesmo se tivesse feito algo, o que aconteceu não tem justificativa”, declarou.

Até o momento, os dois agressores foram indiciados por homicídio qualificado e estão presos. O crime está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Porto Alegre.

 

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