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Brasil

Tatuadora paulista realiza desenhos gratuitos sobre cicatrizes de mulheres vítimas de violência

Fabiana da Silva Rosetti, de 42 anos, realiza o projeto há cinco anos e já tatuou mais de 100 mulheres

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Foto: Arquivo Pessoal

Foto: Arquivo Pessoal

As cicatrizes representam, muitas vezes, lembranças de momentos difíceis vividos por quem as carrega e, por isso, podem ser motivo de vergonha. São marcas na pele que, em muitos casos, lembram a dor da violência sofrida dentro da própria casa.
A tatuadora Fabiana da Silva Rosetti, 42 anos, de Mogi das Cruzes, transforma essas feridas em desenhos delicados que representam um recomeço na vida dessas mulheres. Ela criou um projeto que tem o objetivo de cobrir com tatuagens cicatrizes de mulheres que foram vítimas de violência doméstica. Os desenhos são feitos gratuitamente.
Em depoimento ao portal Uol, ela conta que percebeu que muitas mulheres procuravam o estúdio dela para questionar sobre tatuagens para cobrir cicatrizes e, em diversas vezes, essas pessoas não tinham como pagar pelo procedimento. O projeto foi inspirado por uma tatuadora de outro estado brasileiro.
Desde que começou com a ação, cerca de 100 mulheres já foram tatuadas. No início, ela fazia uma única tatuagem por mês. Hoje, ela atende até quatro mulheres mensalmente, contribuindo para o resgate da autoestima e superação das vítimas. O projeto também atende àquelas que possuem alguma cicatriz devido a cirurgias que deram errado, acidente doméstico ou algum tratamento de saúde que acabou deixando marcas no corpo.
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