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Marcos Mion critica fala de Presidente sobre deficientes intelectuais

Segundo Mion, essa fala é considerada capacitista, termo criado para denominar as pessoas que possuem crenças limitantes a respeito de pessoas com deficiência

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Reprodução/Instagram

O apresentador Marcos Mion usou se perfil nas redes sociais para se pronunciar sobre uma fala do Presidente Luiz Inácio Lula da Silava sobre deficientes intelectuais. Em uma reunião com ministros e governadores sobre a prevenção de violência nas escolas, que aconteceu na última quarta-feira (19), o político disse que “pessoas com deficiência mental têm um problema de desequilíbrio de parafuso”.

Segundo Mion, essa fala é considerada capacitista, termo criado para denominar as pessoas que possuem crenças limitantes a respeito de pessoas com deficiência. Ele também ensinou que o termo “Deficiência mental”, não é correto e que há muitos anos se fala “Deficiência intelectual”.

“Temos de nos policiar, de aprender, de nos adequar. Isso não só é muito pejorativo, quanto incentiva outras pessoas que continuem usando esses termos, que precisam ficar no passado”, pontuou.

O artista é Pai de Romeo, jovem de 17 anos, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA), o apresentador pontuou ainda a questão da população do Brasil que não tem acesso à informação e que podem se basear na fala do presidente.

“Sem contar a enorme quantidade de brasileiros que não tem acesso à informação, daí chega o presidente e fala isso. A gente aqui lutando pela aceitação, conscientização, normatização de todas essas condições, noite e dia. Essa pessoa sem informação pode olhar para seu filho com deficiência intelectual e perder as esperanças, porque se o presidente diz que ele tem um parafuso desequilibrado, para que ela vai continuar lutando?”, questionou.

Marcos Mion finalizou deixando claro que a luta pela conscientização do autismo não tem partido. “Quero ainda deixar claro que essa luta pela conscientização do autismo, pelo fim do preconceito, pelos direitos, não tem partido. A gente luta por respeito contra qualquer um, sem partidos envolvidos. É só o amor e o desejo por um mundo melhor, mais inclusivo e mais acessível. Isso é o futuro”.

 
 
 
 
 
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