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Política

‘Este é mais um circo sendo realizado’, diz Witzel após ser afastado do cargo

Governador foi afastado do mandato por decisão do STJ, após denúncia da PGR

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(Foto: Marcelo Camargo/ Divulgação: Agência Brasil)

O governador do Rio, Wilson Witzel, alegou ser inocente e que não existe “um papel” de prova contra ele e acusou a subprocuradora-geral da República, Lindora Araújo, de manipular a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que determinou seu afastamento do cargo por seis meses.

“Uma busca e apreensão, que mais uma vez, é uma busca e decepção. Não encontrou um R$ 1, uma joia. Simplesmente mais um circo sendo realizado”, disse Witzel, durante entrevista coletiva nesta sexta-feira (28).

“Lamentavelmente, a decisão do excelentíssimo ministro Benedito, induzido pela PGR na pessoa da doutora Lindora, que está se especializando em perseguir governadores, desestabilizar os estados da federação, com investigações rasas, buscas e apreensões preocupantes”, falou o chefe do executivo municipal, sobre a decisão monocrática do magistrado do STJ.

Além disso, Witzel disse que a subprocuradora é amiga da família Bolsonaro (sem partido), sugerindo que ela agiria contra ele para favorecer o presidente. “Bolsonaro já declarou que quer o Rio de Janeiro, já me acusou de perseguir a família dele. Mas diferentemente do que ele imagina, aqui a Polícia Civil é independente. O Ministério Público é independente. E me preocupo muito com essa questão política que hoje estamos vivenciando.”

O Superior Tribunal de Justiça determinou, na manhã desta sexta-feira (28), o afastamento imediato do governador Wilson Witzel do cargo por supostas irregularidades em contratos na saúde.

O STJ também expediu mandados de prisão contra o Pastor Everaldo, presidente nacional do PSC, que já foi preso, e Lucas Tristão, ex-secretário de Desenvolvimento Econômico.

 

 

 

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