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Brasil

Bolsonaro chama de ‘idiota’ proposta para implementar semipresidencialismo no Brasil

Neste sistema, o presidente da República divide o poder com o Legislativo e existe o cargo do primeiro-ministro

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Bolsonaro durante conversa com apoiadores na saída da residência oficial do Palácio da Alvorada, em Brasília
Neste sistema, o presidente da República divide o poder com o Legislativo e existe o cargo do primeiro-ministro (Foto: Reprodução/YouTube)
Bolsonaro durante conversa com apoiadores na saída da residência oficial do Palácio da Alvorada, em Brasília

Neste sistema, o presidente da República divide o poder com o Legislativo e existe o cargo do primeiro-ministro
(Foto: Reprodução/YouTube)

O presidente da República, Jair Bolsonaro (Sem Partido), afirmou, nesta segunda-feira (22), durante conversa com apoiadores na entrada do Palácio da  Alvorada, em Brasília, que a proposta de adotar o modelo de semipresidencialismo no Brasil é “idiota”. Para o chefe do Executivo, a mudança de sistema é ventilada unicamente para “acobertar outras coisas”.

“Tem certas coisas que é tão idiota que não dá nem para discutir. Eu não vou começar a bater boca com ninguém sobre esse assunto. Coisa idiota, é idiota. Eu falo que jogo dentro das 4 linhas. Quem sai fora, aí eu saio também… Aí sou obrigado a combater o cara fora das 4 linhas”, declarou o mandatário. “Se você for levar ao pé da letra o semipresidencialismo ou outro regime parecido, eu ia ter poder de dissolver o Congresso. Eu não vou discutir. Quem veio primeiro, o ovo ou a galinha? Não vai chegar a lugar nenhum. Mas por que lançam isso aí? Para acobertar outras coisas. O que muita gente está preocupada é que acabou a mamata”, acrescentou.

Vale lembrar que o presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP-AL), que é tido como um dos principais aliados de Bolsonaro, é uma das autoridades que é a favor desta mudança. Além dele, outros nomes que defendem o modelo são o ex-presidente Michel Temer (MDB) e o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, que chegou a propô-lo em 2017. Neste sistema, o presidente divide o poder com o Legislativo e existe o cargo do primeiro-ministro.

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