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Política

Bolsonaro questiona críticas à sua fala sobre morte de Fernando Santa Cruz: ‘O que eu falei demais?’

O presidente também falou sobre as vítimas da Ditadura Militar: "Se não tivesse aquela vontade de implantar o comunismo no Brasil não teria nada disso"

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O presidente também falou sobre as vítimas da Ditadura Militar: “Se não tivesse aquela vontade de implantar o comunismo no Brasil não teria nada disso”
(Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República)

O presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) voltou a se manifestar acerca da declaração dada por ele sobre a morte de Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira, pai do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, desaparecido durante o período da Ditadura Militar (1964-1985). Segundo Bolsonaro, não havia “nada de mais” em sua fala.

Na manhã desta sexta-feira, na saída do Palácio da Alvorada, o presidente da República afirmou para jornalistas: “O quê que eu falei demais para vocês? Me respondam. O que eu tive conhecimento na época. Eu ofendi o pai dele? Não ofendi o pai dele. O que eu tive conhecimento na época, o assunto foi esse”.

Na última segunda-feira, também para jornalistas, Bolsonaro havia dito: “Um dia se o presidente da OAB quiser saber como é que o pai dele desapareceu no período militar, eu conto para ele. Ele não vai querer ouvir a verdade. Eu conto para ele”. Após a repercussão da fala, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso deu um prazo de 15 dias para o presidente responder, caso queira, a uma interpelação feita por Felipe Santa Cruz ao Supremo.

Perguntado se irá prestar os esclarecimento ao STF, Bolsonaro declarou: “Eu não tenho essa obrigação (de responder o pedido), agora, é só transcrever o que eu falei para vocês (jornalistas) aqui. Mesmo eu não sendo obrigado, eu presto. Eu não falei nada de mais, eu vou entregar o vídeo e vou fazer a degravação e mandar”.

Acerca das mortes ocorrida durante a Ditadura Militar, o presidente ainda pronunciou: “Lamento todas as mortes que tiveram dos dois lados, se não tivesse aquela vontade de implantar o comunismo no Brasil não teria nada disso. Se tivessem aceitado a normalidade do que acontecia, nada teria”.

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