Conecte-se conosco

Política

Jorge Picciani será velado na Alerj e luto oficial de três dias é decretado

Ex-presidente da Assembléia Legislativa faleceu na madrugada desta sexta-feira (14), vítima de um câncer na bexiga

Publicado

em

Ex-presidente da Assembléia Legislativa faleceu na madrugada desta sexta-feira (14), vítima de um câncer na bexiga (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Ex-presidente da Assembléia Legislativa faleceu na madrugada desta sexta-feira (14), vítima de um câncer na bexiga
(Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

O corpo do ex-deputado estadual Jorge Picciani será velado no próximo sábado (15), às 8h, na sede da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). O sepultamento está marcado para acontecer na sequência, às 11h30, no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste da capital fluminense, em uma cerimônia restrita apenas para família. O espaço na Alerj para realização do velório foi oferecido pelo atual presidente da Casa, André Ceciliano (PT), que ainda decretou luto oficial por três dias.

O ex-presidente da Assembléia Legislativa teve a morte confirmada na madrugada desta sexta-feira (14). O político estava internado desde do dia o8 de abril no Hospital Vila Nova Star, na cidade de São Paulo, onde fazia um tratamento contra um câncer na bexiga. 

Nascido em 25 de março de 1955, em Mariópolis, no Rio de Janeiro, Jorge Sayed Picciani era formado em contabilidade pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e em estatística pela Escola Nacional de Estatística. Em 1990, conquistou o primeiro de seis mandatos na Alerj. Ao longo da trajetória mpolítica, Picciani passou por todos os cargos importantes do Legislativo, até se eleger, por quatro mandatos consecutivos, presidente da Casa de 2003 a 2010. Em 2015, depois de ficar quatro anos afastado, voltou a ocupar o cargo pela quinta vez.

Vale destacar que, no ano de 2010, Picciani disputou uma cadeira do Senado e obteve 3.048.034 votos, e não se elegeu por uma diferença de menos de dois pontos percentuais do segundo colocado. Ele também presidiu o MDB-RJ por muitos anos, tendo sido um dos principais articuladores do cenário político do estado. Em julho de 2017, se afastou do Parlamento para se dedicar ao tratamento contra o câncer. 

Picciani, que tinha 66 anos, deixa a esposa Hortência Oliveira Picciani, com quem era casado desde 2014, além de cinco filhos. Entre os herdeiros, dois seguiram o caminho do pai na política: Leonardo Picciani, que é ex-deputado federal, e Rafael Picciani, ex-deputado estadual e ex-secretário municipal de Transportes da cidade do Rio.

Continue lendo