Maria Helena, Eterna porta-bandeira da Imperatriz Leopoldinense, morre aos 76 anos

Eterna porta-bandeira da Imperatriz Leopoldinense, Maria Helena (Foto: Reprodução)

Neste domingo (20), a “eterna” porta-bandeira da Imperatriz Leopoldinense, Maria Helena, morreu aos 76 anos. Ela, que tinha como mestre-sala seu filho Chiquinho, já foi campeã seis vezes pela escola.  Maria Helena estava internada no Hospital Estadual Getúlio Vargas devido a complicações causadas pela diabetes.

Com mais de 40 anos de passarela do samba, a dupla empunhou o pavilhão da Imperatriz de 1983 a 2005.

No último domingo (13), Maria Helena participou do ensaio técnico da escola na Sapucaí, acompanhada de Chiquinho. Ela também esteve no último ensaio da escola, na sexta-feira (18), na quadra, em Ramos, na Zona Norte do Rio.

“Com o coração em luto, a Imperatriz Leopoldinense comunica o falecimento de sua eterna porta-bandeira Maria Helena. (…) Empunhando a bandeira verde, branca e ouro de Ramos, Maria Helena se tornou uma das mais famosas e notórias personalidades do carnaval, sendo premiada e homenageada por diversos segmentos. Com seu filho, Chiquinho, a cinderela do subúrbio formou um dos pares mais emblemáticos da folia, participando dos campeonatos de 1989, 1994, 1995, 1999, 2000 e 2001. Nosso sentimento é de amor e gratidão por essa mulher guerreira e apaixonante, majestade da Imperatriz do Carnaval. Obrigado por tudo, Maria Helena!”, compartilhou a agremiação no Facebook

Maria Helena nasceu em São João do Nepomuceno em 1945 e chegou ao Rio de Janeiro nos anos 60, buscando caminhos para uma vida melhor. “De costureira à Porta-Bandeira, Dona Maria enfrentou diversas provações, até se tornar uma das mais célebres damas da folia”, diz um trecho da homenagem feita pela escola.

 

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