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Política

Ronnie e Élcio viram réus e vão responder por mortes de Marielle e Anderson

Acusados negam qualquer envolvimento nas mortes de Marielle e Anderson

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Foto: Reprodução TV Globo

A Justiça do Rio de Janeiro recebeu a denúncia contra o sargento da Polícia Militar reformado Ronnie Lessa e o ex-policial militar Élcio Queiroz, acusados de matar a vereadora da cidade Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, em 14 de março de 2018. Presos preventivamente, Lessa e Anderson agora são réus e responderão à ação penal por duplo homicídio triplamente qualificado.

O juiz Gustavo Kalil, do 4º Tribunal do Júri do Rio, determinou a apreensão de todos os bens móveis e imóveis em nome de Ronnie e Élcio, até o limite dos valores requeridos a título de indenização pelo Ministério Público estadual. O juiz também autorizou em caráter urgente e provisório o pedido de transferência dos acusados para penitenciária federal de segurança máxima.

De acordo com a denúncia, a partir de quebra de dados telemáticos, foi descoberto nos documentos de Ronnie uma nota fiscal referente a uma lancha, com a suspeita de que o sargento estaria tentado ocultar o patrimônio, utilizando-se de outra pessoa. A investigação apontou, também, que Lessa tinha várias armas e dois carros, um deles no valor de R$ 150 mil. O sargento também morava num condomínio luxuoso na Barra da Tijuca, Zona Oeste, o que seria incompatível com a remuneração dele como policial militar reformado. Além disso, segundo o relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Ronnie Lessa recebeu um depósito em dinheiro, na boca do caixa, de R$ 100 mil, no dia 9 de outubro de 2018.

O Ministério Público diz que a medida é necessária para garantir o ressarcimento dos danos materiais e morais causados à vítima que sobreviveu ao atentado e aos familiares de Marielle e Anderson.

Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz negam qualquer envolvimento nas mortes de Marielle e Anderson.

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