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Educação

Sustentabilidade no Rock: Witzel e Medina lançam Escola Solar durante festival

Governador ainda falou sobre medida contra a violência no estado e brincou ao dizer que pretende se apresentar na edição do evento de 2021

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Na tarde deste domingo, estiveram presentes no Rock in Rio o idealizador do evento, o empresário Roberto Medina, o governador Wilson Witzel e o secretário de Estado de Educação, Pedro Fernandes, para o lançamento do projeto “Rock in Rio Escola Solar”. A iniciativa vai equipar 210 escolas da rede com 14.600 painéis solares para a conversão de energia.

A escolha será feita por meio de um concurso, no qual os alunos terão que escrever uma redação cujo tema é “A mudança começa por você”. As unidades que tiverem o melhor desempenho irão receber a tecnologia e os 50 melhores textos vão ganhar um par de ingressos para o festival de 2021. A medida pretende arrecadar R$ 175 milhões em 25 anos e trazer uma economia de 1 bilhão nas contas de luz do estado.

Durante a coletiva, Medina falou sobre como um festival como o Rock in Rio incentiva a economia do município, e que, nesse momento, de acordo com ele, é importante colocar de lado as diferenças ideológicas em prol da cidade.

“Somos a segunda capital menos violenta no Brasil, mas a sensação que nós, cariocas, temos, é que a cidade está sendo incendiada. E não é verdade. Chega de bater tanto no Rio de Janeiro. Vamos colocar as coisas boas que acontecem diariamente aqui. Nesse momento, estamos (o lucro gerado pelo evento) colocando 1 bilhão e 700 milhões nessa cidade. Os hotéis estão cheios e não tem voos para atender às demandas. O Rio de Janeiro é a cara do Brasil. Sem política pública não vamos a lugar nenhum… Não há mais tempo para brigar na política, a gente tem que se juntar para ajudar o Rio de Janeiro. Vamos buscar a sensibilidade da esquerda e a capacidade de realizar dos liberais”, disse o empresário.

Pedro Fernandes falou sobre o processo de mudança que as escolas da rede passam pelo momento e prometeu mais conforto aos alunos para os próximos anos.

“O mais importante é que teremos uma economia inicial de, no mínimo 30%, que chegará a 50%, pois associado aos painéis, faremos um trabalho de eficiência energética. Apenas 4% da nossas escolas têm ar-condicionado, mas o governador comprou agora 24.000 aparelhos, a maior compra da história do Brasil”, contou o secretário.

Witzel aproveitou o momento para falar sobre as críticas que tem sofrido em relação à política de segurança pública do governo pelo qual é responsável. Ele contou que está em diálogo com a Organização das Nações Unidas (ONU) para um projeto que, segundo ele, irá enfrentar os “verdadeiros inimigos” do estado, ao impedir a entrada de armas no Rio.

“A imprensa tem a obrigação de levar à sociedade a discussão a respeito das políticas públicas. Mas estão olhando só um lado do nosso trabalho. Os nossos policiais estão trabalhando para reduzir a violência. E somos a segunda capital mais segura do Brasil. Pedi ao ministro (de Segurança) Sérgio Moro para que seja contundente contra esses países (que permitem a entrada de armas). Vamos iniciar um trabalho de coleta de assinaturas e estou aqui lançando esse projeto. O Rio precisa enfrentar de verdade quem está matando os nossos policiais e as pessoa inocentes que ficam no meio dessa troca de tiros”, disse o governador.

Tocador de trompete, Witzel ainda fez uma brincadeira e falou que na próxima edição do festival, em 2021, irá se apresentar.

“Roberto (Medina), infelizmente, esse ano não deu para tocar aqui no Rock in Rio, mas eu e o vice-governador (Claudio Castro) vamos nos comprometer para em 2021 nos apresentarmos”, brincou ele.

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